A importância das vacinas para os bebês
Conheça todas as vacinas que os bebês precisam tomar até seus primeiros seis meses de vida
Após o cheque-up com os primeiros exames feitos no bebê logo após seu nascimento, é necessário que os pais o levem para tomar uma série de vacinas para prevenir doenças. Veja a relação das vacinas que o bebê precisa tomar até os seis meses de idade.
BCG ID: Deverá ser dada ainda na maternidade, em todos os recém-nascidos com peso superior ou igual a 2 quilos.
Hepatite B: Aplicar a primeira dose (dose 0) na maternidade e, posteriormente, as outras duas doses (esquema 0-1-6 meses). Nos nenéns com menos de 33 semanas de gestação e/ou com menos de 2 quilos de peso ao nascimento, usar o esquema com quatro doses ( 0-1-2-7 meses).
Palivizumabe: Aplicar durante o período de circulação do vírus respiratório em nosso país, normalmente entre março e setembro.
Pneumocócica conjugada: Iniciar o mais precocemente possível (aos 2 meses). São três doses: aos 2, 4 e 6 meses, com reforço aos 15.
Meningocócica C conjugada: Aos 3 e 5 meses.
Influenza (gripe): Duas doses a partir dos 6 meses com intervalo de 30 dias entre elas.
Poliomielite: Utilizar somente vacina inativada (por meio injetável) em recém-nascidos internados na unidade neonatal.
Rotavírus: Duas ou três doses, de acordo com o fabricante, entre os 2 e 6 meses. Nunca utilizar a vacina em ambiente hospitalar.
Tríplice bacteriana: A primeira dose deve ser dada aos 2 meses, a segunda aos 4 e, por fim, a terceira aos 6 meses de idade. É importante que aconteça o reforço aos 15 meses.
Hemófilos tipo B: Deve ser administrada aos 2, 4 e 6 meses.
5 verdades sobre a vacinação:
1. Todas as vacinas que estão no calendário da criança a protegem durante esta fase na qual a ocorrência de doenças é muito mais comum e mais grave.
2. A mãe deve saber que cada vacina atua contra uma doença diferente e, dessa forma, ter consciência da importância de seus filhos tomarem todas aquelas que já estão disponíveis, tanto na rede pública como também na rede privada.
3. É necessário sempre seguir o calendário à risca, uma vez que, enquanto o pequeno ainda não completou a formação de seu sistema imunológico, ele está estará muito mais suscetível a contrair determinadas enfermidades evitáveis.
4. É válido alertar que no ano de 2010 foram incluídas no sistema público mais duas vacinas, a pneumocócica e a meningocócica, que não devem ser esquecidas.
5. Não somente os filhos precisam ter a vacinação em dia, mas os adultos também não podem se esquecer de tomar todas as vacinas indicadas. Afinal, os pais são os principais transmissores de doenças para as crianças. Um exemplo disso são os casos de coqueluche, enfermidade contagiosa e que gera uma bronquite intensa. Em praticamente 50% dos casos, é passada para os bebês pelas próprias mãe.
Fonte: Revista Viva Saúde.