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Biólogos do MIT criam banco de fezes

Biólogos do MIT criam banco de fezes

Biólogos do Massachussetts Institute of Technology criaram o OpenBiome: o primeiro banco de fezes do mundo. A idéia é oferecer uma alternativa terapêutica a pacientes com infecções intestinais graves, que não respondem a antibióticos – o transplante de microbiota fecal. O objetivo é que as bactérias benéficas do doador colonizem o intestino do doente e controlem  a proliferação dos microorganismos patogênicos. Os transplantes de microbiota têm se revelado eficientes no tratamento de infecção pela bactéria C. difficile, que causa diarréia, febres e fezes com sangue. Esse tipo de infecção causa 335.000 internações e 14.000 mortes por ano só nos Estados Unidos. Uma revisão de 124 transplantes fecais, feita pela Universidade de Alberta, conclui que, além de seguro, o procedimento foi eficaz em 83% dos casos.

Fonte: Policy: How to regulate feacal transplants ( Nature)

 

Normas para depósitos de subamostra envolvendo micro - organismos 

O Conselho de Gestão do Patrimônio Genético do Ministério do Meio Ambiente publicou material com instruções para os depósitos de subamostra em casos de acesso ao patrimônio genético que envolvem micro – organismos. As pesquisas que visam à identificação desses seres costumam se iniciar com centenas ou milhares de linhagens, mas apenas algumas dezenas acabam sendo utilizadas de fato. Após debate em sua 102 reunião, o Conselho deliberou que só será necessário depositar subamostras das cepas e clones identificados como real objeto de estudo.

Fonte: www. mma.gov.br/publicador

 

Nova super bactéria encontrada no Hospital das Clínicas

Uma equipe comandada por Cesar Arias, da Universidade do Texas, e Flávia Rossi, do Laboratório de Microbiologia do Hospital das Clínicas, de São Paulo, identificaram em uma nova superbactéria em um paciente brasileiro. O relato, publicado no The New England Journal of Medicine, revela que o micro – organismos faz parte da classe de bactérias conhecidas como Staphylococcus aureus meticilina-resistentes, ou MRSA, e também adquiriu altos níveis de resistência à vancomicina, antibiótico amplamente utilizado para tratar infecções severas por MRSA em todo o mundo. A nova superbactéria pertence a uma linhagem comunentemente achada fora de hospitais, capaz de se espalhar entre a população. “Se perdermos a vancomicina, ficará muito difícil e caro tratar essas infecções”, declaram os autores da descoberta.

 

 

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