Entenda como funciona o processo da doação de sangue
Cadastro: o doador é identificado (é obrigatório apresentar documento oficial com foto, endereços e telefone para contato).
Pré-triagem: verificam-se a pressão arterial, temperatura, pulso, peso e faz-se teste de anemia.
Triagem: em uma breve entrevista sigilosa, verifica-se se o candidato apresenta alguma contraindicação à doação, protegendo-o e o paciente que receberá o sangue. É fundamental que as informações prestadas sejam verdadeiras.
Problemas de triagem
Caso o doador seja portador de alguma doença transmissível pelo sangue, isso é detectado na triagem. Se o voluntário tiver qualquer alteração laboratorial, ele é convocado para ser orientado sobre o significado da alteração para repetir os testes ou acompanhamento médico, se necessário.
Coleta: é a hora do procedimento, que é feito por profissionais treinados e seguindo padrões técnicos para maior conforto e segurança na doação. Todo o material utilizado é individual e descartável.
Lanche: o doador é convidado a iniciar a reposição do volume sanguíneo retirado. O ritual permite também observar o doador após a coleta por um pequeno período de tempo, diminuindo as chances de reações à doação.
Quem pode
- Pessoas saudáveis que estejam descansadas.
- Homens e mulheres entre 18 e 69 anos.
- Candidatos com idade de 16 e 17 anos são aceitos com o consentimento formal e presencial do responsável legal, para cada doação.
- Indivíduos com documento oficial com foto (RG, CTPS, RM, CRC, CNH, passaporte).
- Quem tenha, no mínimo, 50 kg.
- Quem não pode
- Pessoas com anemia e hipertensão.
- Os que têm febre ou foram vacinados.
- Indivíduos em jejum ou sem repouso suficiente.
- Pacientes submetidos a procedimentos como endoscopia ou tatuagem ou em tratamento dentário.
- Portadores de doenças transmissíveis pela transfusão, neoplasias, além de algumas doenças crônicas e cardíacas.