Exames para investigação de Vitamina D
QUAL EXAME SOLICITAR PARA A INVESTIGAÇÃO DE VITAMINA D: 25(OH)D OU 1,25(OH)2D?
Vamos conhecer as principais diferenças entre essas duas dosagens, bem como suas aplicações...
Níveis baixos dessa vitamina têm sido encontrados em nossa população tanto em mulheres quanto em homens, tanto em idosos quanto em jovens, tanto em enfermos quanto em saudáveis. Portanto, a investigação do teor desse hormônio no organismo é essencial.
Após síntese na pele ou ingestão pela dieta, a vitamina D é convertida em 25-hidroxivitamina D (25(OH)D) no fígado e, posteriormente, em seu metabólito ativo, a 1,25-di-hidroxivitamina D (1,25(OH)2D), nos rins, sob a influência do paratormônio (PTH). Do ponto de vista prático, trata-se dos únicos metabólitos que têm importância diagnóstica nesse contexto.
Utilidade dos metabólitos da vitamina D:
• 25(OH)D – Constitui o melhor marcador da deficiência de vitamina D e da intoxicação exógena, razões que mais frequentemente levam à indicação dessa investigação. É, portanto, o exame mais adequado para avaliar o status de vitamina D por refletir com maior fidelidade suas reservas corporais. Relativamente estável, essa dosagem não recebe influência de hormônios ou do cálcio da dieta e deve ser realizada, inclusive, como rastreamento, uma vez que a hipovitaminose pode estar presente mesmo com cálcio, PTH e calciúria normais.
• 1,25(OH)2D – Seu uso tem caráter de exceção, estando indicado, juntamente com a dosagem da 25(OH)D, em doentes renais crônicos, em pacientes com deficiência de alfa- 1-hidroxilase, também conhecida por raquitismo dependente de vitamina D, e no diagnóstico diferencial de hipercalcemia por doenças granulomatosas.
Para maiores informações sobre os exames entre em contato com nossa central em Joaçaba através do telefone 49 3522-0166 ou em uma de nossas unidades.
Por Maria Teressa Morosini Bogoni
CRF 7146