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Herpes-zóster

Herpes-zóster

Do Portal Uai/Saúde Plena

A doença é popularmente conhecida como cobreiro. O que pouco se fala a respeito do herpes-zóster (HZ) - nome científico da enfermidade - é sobre as graves consequências que vão desde uma dor incapacitante que pode perdurar por meses e necessita de medicamentos fortes como a morfina para ser aliviada até o comprometimento da visão e da perda de audição. A incidência também é alta. "Ao longo da vida, um terço da população irá desenvolver herpes-zóster". Isso por que 90% dos adultos brasileiros são soropositivos para o varicela-zóster (VVZ), que é o mesmo vírus que causa a catapora. "No Brasil, o contato com o vírus ocorre no início da infância.

A conclusão é simples: quase todos os adultos do país estão sob o risco de desenvolver a doença. E é a partir dos 50 anos que aumentam as chances de evolução, complicações, hospitalizações e óbitos em função do HZ, já que é nesta fase da vida que o sistema imunológico começa a envelhecer e há uma queda na proteção do organismo, que fica mais exposto a doenças.

A melhor forma de prevenir o HZ é não ter tido contato com a varicela durante a infância. Por essa razão, a vacinação contra a catapora é tão importante. "Uma criança vacinada contra a catapora nunca terá herpes-zóster", Como a vacina contra a catapora - que tem 97% de eficácia , o que se pode fazer no presente para proteger a população que já teve contato com o vírus? A resposta está também na imunização. 50% das pessoas que têm HZ vão sofrer de neuralgia pós-herpéstica, caracterizada por uma dor crônica e intensa. "É tão debilitante que o paciente não consegue fazer nada e precisa ser internado em uma clínica de dor".

A doença é geralmente caracterizada por erupção cutânea dolorosa e vesicular em apenas um lado do corpo, com distribuição que acompanha o trajeto do nervo. Apesar de a erupção bolhosa ser a manifestação mais característica do herpes-zóster, o sintoma debilitante mais frequente é a dor, que pode ocorrer antes do surgimento das vesículas, na fase eruptiva aguda e na fase pós-herpética da infecção. Durante a fase eruptiva aguda, relata-se dor local em até 90% dos indivíduos.

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