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Julho Amarelo – Mês de Combate as hepatites virais

Julho Amarelo – Mês de Combate as hepatites virais

Hoje, as hepatites são consideradas um grave problema de saúde publica, a campanha se fez necessária, uma vez que mais de 400 milhões de pessoas no mundo estão infectas pelo vírus da hepatite B e C segundo a OMS. No Brasil cerca de 1,5 à 2 milhões de pessoas são portadoras do vírus.

A Hepatite é um tipo de inflamação que afeta o fígado, comprometendo seu funcionamento e aumentando o risco de aparecimento de cirrose, câncer e outras doenças. Pode ser decorrente de várias situações, sendo as causas mais frequentes as infecciosas, tóxicas , medicamentosas, autoimunes, entre outros, sendo as mais comuns as do tipo A, B e C. Como ela tem uma evolução lenta, que pode demorar até 15 anos para apresentar algum sintoma.

A hepatite B é considerada uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST). Hepatite C é uma infecção crônica que pode levar à fibrose do fígado e, por fim, à cirrose. O vírus de hepatite B e C são muito resistentes. O vírus da hepatite B pode ficar uma semana no ambiente, o da C até quatro dias. Outros tipos menos comuns são das hepatites são A, D e E, a Hepatite A é uma doença contagiosa e sua transmissão é fecal-oral, é totalmente curável e em menos de 1% dos casos causa insuficiência hepática aguda grave. Já na Hepatite D o vírus depende da presença do vírus do tipo B para infectar uma pessoa. Na Hepatite E que mais é frequente na África e na Ásia, seu contágio é fecal-oral devido a condições precárias de saneamento básico.

A taxa de incidência de hepatite B em Santa Catarina é de 21,9 casos/100 mil habitantes, enquanto a média nacional é de 7,6. Em relação à hepatite C, a taxa catarinense é de 17,8/100 mil habitantes, superando a média nacional, que é de 12,6. Foram notificados 1.103 novos casos de hepatite B, só no Oeste (62,2, casos/100 mil hab). Em relação à hepatite C, foram 780 novos casos em 2016. Registram-se em torno de 500 mortes ao ano por doenças relacionadas às hepatites em Santa Catarina.

A vacina para hepatite B é gratuita e está disponível em mais de 60 mil postos de saúde em todo o Brasil. Ainda não existe vacina para a hepatite C, porém o paciente pode realizar o tratamento, cujo índice de cura é superior a 90%.

Medidas preventivas como saneamento básico, boas praticas de higiene pessoal, uso de preservativos, agulhas e seringas descartáveis, entre outros como o não compartilhamento de instrumentos de manicure e pedicure, tatuagens por exemplo.
Exames laboratoriais auxiliam no diagnóstico. Neles incluem os marcadores sorológicos específicos e as provas de função hepáticas.


Luciano Novello /Viviane de Pelegrin

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